Quantidade de animais ofertados, em especial de machos, aparenta declínio, segundo analista da Safras & Mercado
O mercado físico do boi gordo apresentou preços acomodados nesta terça-feira (18). A quantidade de animais ofertados, em especial de machos, aparenta declínio, com as indústrias encontrando maior dificuldade na composição de suas escalas de abate.
No entanto, este cenário ainda não é o suficiente para altas mais contundentes da arroba do boi gordo, considerando a frente ainda confortável das escalas de abate dos frigoríficos, que foi construída ao longo do mês de maio, de acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
“Ao menos por enquanto, o mais provável é que o mercado do boi gordo assuma um viés mais acomodado, com alguma possibilidade de alta”.
Preços da arroba
São Paulo: R$ 219,13
Goiás: R$ 203,33
Minas Gerais: R$ 206,59
Mato Grosso do Sul: R$ 213,57
Mato Grosso: R$ 206,86
Boi no atacado
O mercado atacadista ainda se depara com acomodação dos preços ao longo da semana. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios sugere por alguma queda dos preços no decorrer da semana, considerando a segunda quinzena do mês como um período de menor apelo ao consumo.
“Como limitador, pode ser mencionado o ganho de competitividade da carne bovina na comparação com as proteínas concorrentes, em especial na comparação com a carne de frango”, assinalou Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17 por quilo. A ponta de agulha segue precificada a R$ 12,50, por quilo. Quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 12,50, por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,20%, sendo negociado a R$ 5,4326 para venda e a R$ 5,4306 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3929 e a máxima de R$ 5,4440.